Após depoimento, defesa diz que Virginia agiu “dentro da legalidade”

Após a influenciadora Virginia Fonseca prestar depoimento nesta terça-feira (13) à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga sites de apostas digitais, conhecida como CPI das Bets, a defesa afirmou que todas as condutas da criadora de conteúdo “foram dentro da legalidade e devidamente formalizadas”. “A defesa da influenciadora Virginia Fonseca ressalta que todos os esclarecimentos requeridos pela CPI das Bets foram prestados e que ela permanece à disposição para colaborar com as autoridades na elucidação de todos os fatos. A defesa ressalta que todas as condutas de Virginia foram dentro da legalidade e devidamente formalizadas, mantendo o compromisso de continuar alertando seus seguidores sobre os riscos das bets”, diz nota divulgada à imprensa. Virginia foi convocada a comparecer ao Senado Federal e respondeu questionamentos sobre cachês recebidos por publicidades e contratos com grandes empresas de apostas online. Na última segunda-feira (12), a empresária conseguiu garantir no Supremo Tribunal Federal (STF) um habbeas corpus que a permitia permanecer em silêncio.  O recurso foi utilizado quando ela se recusou a responder sobre o maior valor recebido em propaganda para empresas de apostas. O que disse Virginia A influenciadora chegou ao Senado por volta de 10h40, acompanhada do marido, o cantor Zé Felipe. A oitiva de Virginia foi sugerida pela relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que chegou a questionar se a depoente se arrepende de alguma publicidade feita. “Eu não me arrependo de absolutamente nada que eu já fiz na minha vida e acredito que tudo serviu de ensinamento. Então, eu fiz e hoje eu estou aqui depondo para colaborar com vocês. Então, eu espero que ajude”, respondeu Virginia. A criadora de conteúdo também disse não ter “ficado milionária” por conta das apostas online, afirmando que sua empresa de cosméticos, WePink, faturou cerca de R$ 750 milhões em 2024.   Ainda em depoimento, a influenciadora disse que irá repensar a continuação da publicidade favorável às casas de apostas, mas que a quebra de contrato com as empresas não é simples. “Então assim, vou pensar sobre, sim. Tem um contrato. Não é fácil quebrar um contrato, todo mundo sabe disso, são multas milionárias”, ela completou.