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BDM: Trump anuncia nesta quinta (8) primeiro acordo comercial

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Trump anuncia acordo comercial com Reino Unido e volta a agitar os mercados globais

O ex-presidente Donald Trump movimentou os mercados nesta semana ao anunciar, por meio de suas redes sociais, uma entrevista coletiva para revelar o primeiro acordo comercial fechado pelos Estados Unidos sob sua nova fase de liderança política. O evento está marcado para as 11h (horário de Brasília) desta quinta-feira (8), e a expectativa gira em torno dos detalhes da parceria com o Reino Unido — país que Trump classificou como “grande e altamente respeitado”.

O anúncio encerrou dias de especulações que circulavam desde o início da semana nos bastidores políticos e no mercado financeiro. Analistas avaliam que o novo acordo pode estabelecer parâmetros para uma futura política tarifária mais ampla dos Estados Unidos, influenciando negociações com outros parceiros comerciais estratégicos.

Impacto no mercado e expectativa de efeito dominó

A notícia provocou reações imediatas nas bolsas internacionais, com investidores atentos aos termos que serão apresentados. Há expectativa de que o pacto comercial com o Reino Unido possa incluir benefícios tarifários, facilitação de exportações e parcerias tecnológicas, sinalizando uma guinada na política econômica dos EUA voltada para acordos bilaterais estratégicos.

Especialistas também observam que esse movimento pode servir como um teste para a política externa e comercial dos EUA em um momento de reconfiguração geopolítica. A relação histórica entre Washington e Londres, reforçada pela saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), parece estar sendo redesenhada com foco em cooperação econômica.

Tensões com a China seguem em pauta

Apesar da euforia gerada pelo acordo com os britânicos, as atenções continuam voltadas para as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que devem ocorrer neste fim de semana na Suíça. Trump já deixou claro que não pretende reduzir as tarifas de 145% sobre produtos chineses, contrariando pedidos de Pequim. A recusa aumenta a tensão entre as duas maiores economias do mundo e pode trazer novos desdobramentos nos mercados globais.

Fed mantém juros e reforça independência

Paralelamente, o Federal Reserve (Fed) decidiu manter inalteradas as taxas de juros, em uma postura cautelosa diante das incertezas econômicas. O presidente da instituição, Jerome Powell, declarou que não há urgência em reduzir os juros e defendeu a independência do Fed frente às pressões políticas. A decisão foi criticada por Trump, que voltou a atacar Powell, chamando-o de “tolo sem noção” e afirmando que “praticamente não há mais inflação nos Estados Unidos”.

A declaração de Trump contrasta com os dados econômicos mais recentes, que mostram uma inflação sob controle, mas ainda acima da meta em alguns setores-chave. Powell reiterou que o banco central prefere esperar por sinais mais claros antes de alterar a política monetária, o que fortaleceu o dólar e ampliou a cautela entre os investidores.

Cenário permanece instável

Com o mercado global em compasso de espera, os próximos dias serão decisivos para a definição dos rumos da economia mundial. A divulgação completa do acordo entre Estados Unidos e Reino Unido, a continuidade das tensões com a China e as próximas decisões do Fed formam um tripé de alta volatilidade nos mercados. Investidores, governos e analistas observam atentamente cada movimento vindo de Washington.

Você gostaria de uma análise sobre o impacto desse acordo no comércio internacional ou nos mercados emergentes?

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