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Saúde

Conheça os principais hormônios do corpo humano

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Eles são substâncias essenciais para o controle e bom funcionamento do organismo

Segundo a Dra. Tassiana Alves, especialista em medicina funcional, quando se pensa em hormônio, os homens logo imaginam a testosterona, e as mulheres, a menopausa. Ela chama atenção que é preciso compreender melhor o conceito dessa palavra, já que a produção acontece em várias glândulas e são sinalizadoras no corpo. “A melatonina é produzida na glândula pineal; a tireoide produz dois hormônios: o T3 e o T4. A gente tem hormônios produzidos nas glândulas adrenais também. A vitamina D é um hormônio produzido na pele. Temos vários hormônios produzidos no intestino que são as incretinas. O pâncreas também produz hormônios, insulina e glucagon: O hormônio, na verdade, envia uma mensagem para outra célula”, esclarece.

Tassiana diz que o avanço da ciência e da tecnologia possibilitou um estudo mais minucioso do processo de envelhecimento, já que nesta fase da vida a produção de muitos hormônios começa a cair, e os recursos da reposição hormonal podem garantir uma qualidade de vida melhor. Ela explica, por exemplo, que após os 15 anos, o GH, o hormônio do crescimento, tem uma queda importante. Outro hormônio chamado DHEA, produzido nas glândulas adrenais, começa a cair depois dos 25 anos. Já a melatonina, produzida na pineal, cai depois dos 35 anos. Entre 35 a 40 anos, a progesterona, hormônio produzido nos ovários da mulher, decai também. “Essa queda começa muito antes de se estabelecer o estado de menopausa e isso está intimamente relacionado ao nosso processo de envelhecimento”, conta.

Funções

De acordo com a médica, quando dormimos, a glândula pineal começa a liberar melatonina. Durante o sono, uma das suas funções é o reparo celular. Ela estimula a apoptose – a morte celular programada de células senescentes – evitando assim multiplicações anômalas. A melatonina também faz reparos no DNA dos neurônios, melhorando as funções cognitivas, o processo de memória e reforçando o sistema imunológico. A vitamina D é produzida na pele, e se trata de um hormônio que tem muitas funções, como o aumento da absorção de cálcio no intestino, contribuindo para todos os processos do corpo que precisam de cálcio.

Dra. Tassiana Alves - Foto divulgação

Dra. Tassiana Alves – Foto divulgação

A especialista pontua que a vitamina D, além de trazer benefícios aos ossos, é importante na produção de serotonina e na contração dos músculos. “Quando falo em sistema imunológico, é a nossa resposta às agressões que o corpo pode sofrer por vírus, bactérias, parasitas e também a própria mudança climática”, pontua.

As glândulas adrenais, também chamadas suprarrenais, estão acima dos rins, ela produz dois hormônios o cortisol e DHEA, além de catecolaminas, adrenalina e noradrenalina. Ela tem algumas funções, principalmente na parte cognitiva e no sistema nervoso central, melhorando os processos de aprendizagem e a circulação no cérebro. “Vai dar origem aos hormônios das gônadas, os hormônios testosterona, estradiol e progesterona, sendo os esteroides”, comenta Tassi.

Os hormônios tireoidianos (da tireoide) que tem essa função de manter a temperatura corporal. No entanto, se a pessoa está com falta dele, a temperatura do corpo fica mais baixa, causando uma série de sintomas e todas as outras reações bioquímicas ficam lentificadas. “No cérebro, essa pessoa vai ter um raciocínio mais lento, podendo ficar depressiva. Ela pode ter sintomas na pele, unha, queda de cabelo, o intestino fica mais preso”, afirma.

O cortisol tem a função de dar energia, promovendo um processo chamado gliconeogênese, a produção de glicose. Quando comemos, parte desse alimento é utilizado na produção de energia e outra parte é armazenada, para ser transformada novamente em glicose. Muitas pessoas conhecem o cortisol como hormônio do estresse, contudo não é verdade. Tassiana lembra que na vigência do estresse, produzimos mais cortisol. “Por exemplo, você está dirigindo e bateu o carro. Você vive um estresse agudo. Nesse momento, será liberada uma descarga de cortisol.

Para quê? Para te dar energia, para resolver aquela situação”, revela. No estresse crônico, como um relacionamento tóxico ou perda familiar, há queda no cortisol porque a glândula não consegue sustentar uma produção elevada, e a pessoa está sempre com falta de energia, esgotada e cansada.

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