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Saúde

Entenda a neuropediatria

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Especialista esclarece como o neuropediatra pode ajudar o público infantojuvenil

A neuropediatria é uma especialidade médica que se dedica ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e transtornos neurológicos em crianças e adolescentes. Ela aborda condições que afetam o sistema nervoso central e periférico, como epilepsia, transtornos do espectro do autismo (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), paralisia cerebral, distúrbios de desenvolvimento, entre outros.

A neuropediatra Estéfani Ortiz (CRM-RS 40.870 e RQE 40.131) explica que o médico desta especialidade auxilia famílias e crianças a identificar e tratar questões relacionadas ao desenvolvimento neurológico, cognitivo, motor e comportamental. “Ao tratar condições como atrasos no desenvolvimento, convulsões, dificuldades de aprendizagem e transtornos comportamentais, o neuropediatra trabalha para melhorar a qualidade de vida da criança e ajudá-la a atingir seu máximo potencial”, pontua.

Segundo a médica, os pais devem considerar levar seus filhos ao neuropediatra quando notarem atrasos no desenvolvimento motor ou cognitivo, dificuldade na fala, perda de habilidades que a criança já tinha adquirido, crises convulsivas, dificuldades de socialização ou problemas de comportamento que afetam o dia a dia. Ela reforça que transtornos como o TDAH, TEA e problemas neuromusculares também são motivos para consultar esse especialista.

Primeira consulta

Na primeira consulta, o neuropediatra realiza uma anamnese detalhada, investigando o histórico de desenvolvimento da criança, como a gestação, o parto, marcos do desenvolvimento (como sentar, andar, falar) e doenças prévias. Estéfani destaca que a família pode ser questionada sobre comportamentos e hábitos da criança. Além disso, o médico também realiza um exame físico e neurológico, observando reflexos, coordenação, tônus muscular e a interação da criança com o ambiente. “Uma criança com TEA que não faz contato visual ou não responde ao nome,  o  neuropediatra  pode  pedir exames  complementares,  como eletroencefalograma (EEG) ou ressonância magnética, dependendo do caso”, exemplifica.

Dra. Estéfani Ortiz - Foto divulgação

Dra. Estéfani Ortiz – Foto divulgação

Tratamento

De acordo com a especialista, o tratamento é frequentemente multidisciplinar, envolvendo outros profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Dependendo do diagnóstico, o neuropediatra trabalha em conjunto para fornecer à criança um tratamento mais abrangente e personalizado.

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