NOSSAS REDES SOCIAS

Noticias

“Mixando a Vida na Arte – Deluxe Edition” O mesmo voo, porém com mais amplitude

Publicado

em

Ser um artista autoral no Brasil é um exercício constante de resistência. Em um mercado regido por algoritmos e tendências passageiras, criar algo genuíno exige mais desse talento. É preciso coragem, visão e determinação para transformar experiências pessoais em algo universal. É exatamente isso que faz Guilherme Cariolatto com Mixando a Vida na Arte – Deluxe Edition, um trabalho que não apenas entrega música, mas também provoca transformação.

A história de Gui Cariolatto, um artista multidisciplinar nascido em Campinas, São Paulo, foi criada entre as periferias de Campinas, o centro de Campinas e também bairros nobres. Vivia se habituando em diversos lugares e aprendizados não apenas na cidade, mas no país inteiro.

Desde cedo, foi vendedor ambulante, entregador, produtor, comunicador, vendedor, diretor de artes, metalúrgico e artista para sustentar a família. Apesar das longas jornadas de trabalho, ele se entrega na constância da arte, o seu real amor. “A arte, para mim, é o ingrediente principal de toda criação, seja no mundo físico ou espiritual ou até mesmo além disso.”

Foto/ Reprodução: Acervo Pessoal

Sem formação ou acesso a recursos sofisticados, começou com o que tinha e passou a explorar ritmos de forma autodidata. Improvisava com instrumentos usados e absorvia influências diversas que iam do MPB ao Blues, do Hip Hop ao Reggae e eletrônico. Essa intuição criativa traz uma mistura única de estilos que dialogam com espiritualidade, crítica social e todas emoções humanas.

Em 2022, lançou Mixando a Vida na Arte – Standard Edition, um trabalho que levou 13 anos para ser finalizado e apresentou 26 ritmos e 28 temas. Agora, com a Deluxe Edition, ele amplia ainda mais sua proposta artística. O álbum é uma coleção de 28 faixas, 24 remasterizadas e incluindo 3 inéditas co“Anel de Fadas” e “Margens”, além de um mantra intitulado “OM AH HUM e também a música gravada tirada do Do ar: Sinfonia do Alívio”. Dividido em cinco capítulos, o projeto explora diferentes dimensões da experiência humana.

O primeiro capítulo, Consciencial Sport Music, combina ritmos como Downtempo, Dubstep e AfroJazz, criando trilhas perfeitas para treinos e renascimentos. Em Senso Incondicional, gêneros como Pagode, Trap e MPB traduzem as nuances do amor passional e incondicional. Já Fator Cabal – A Armadilha das Nações utiliza rocky steady, dub Phonk funk , reggae, funk , rap e R&B para expor críticas sociais que chegam ao surrealismo.

Artes Surrealistas, uma mistura dos três temas, leva o ouvinte a um mergulho em temas de cura e expansão por meio de Psytrance e Samba. BLUES, Por fim, o Projeto Educa Som é uma homenagem pessoal, com quatro faixas gravadas por sua filha, Giulia, entre os 6 e 8 anos.

Foto/ Reprodução: Acervo Pessoal

Um dos momentos mais emocionantes do álbum é a música “Toda Luz”, composta em conjunto com seu pai, Giulia. “Essa faixa simboliza o poder da criação em família. Minha filha me ensinou muito como arte nesse projeto o quanto uma ótica infantil tem poder em trabalhos com assuntos felicidades importantes de maneira leve.

Giulia/ Foto/ Reprodução: Acervo Pessoal

Além da profundidade musical, o artista expande sua obra para o audiovisual com o clipe de “Jogo da Velha”, dirigido em parceria com Giulia, onde cria ela mesmo a direção de imagens junto a seu pai.

A produção da Deluxe Edition também conta com colaborações de peso. Ric Parma, que já dividiu palco com Paulo Braga (Tom Jobim, Elis Regina…), Erben Perez (Jennifer Lopes) e mixador de filmes e seriados disponíveis em plataformas de streaming, ficou responsável pela remasterização, O maestro Luís Alcaide, com quatro décadas de experiência global (África, Espanha e EUA), elevou a qualidade de músicas como “Sinfonia do Alívio”. Já Pedro Toro contribuiu com beats modernos em faixas como “Olhar de Ísis” e “Obsidiana”.

A obra incorpora ainda frequências de cura (Sound Healing), mesclando doutrinas filosóficas do Oriente e do Ocidente para criar um equilíbrio sonoro que Cariolatto pesquisou e consagrou, tendo estudado por 15 anos. “Da caneta à marretada, tudo é arte e magia, desde artes que destroem a sociedade como também criam evoluções e inspiram projetos sociais”, diz o artista, reafirmando a intenção que permeia seu trabalho.

Com mais de 15 anos dedicados à música autoral, Gui Cariolatto construiu uma carreira baseada nas aquisições. Com 2 álbuns já disponíveis em todas as plataformas, sua arte, que começou como uma expressão pessoal em meio às adversidades, hoje alcança diferentes públicos e espaços: mais de meio milhão de pessoas em pouco tempo de lançamento. “Mixe o coração na vida, mixe a sua vida na arte.”

Continue lendo

MAIS LIDAS