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Hacker que roubou 3 bilhões de dados dos EUA foi descoberto e é brasileiro

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A principal notícia de cibersegurança nos Estados Unidos em agosto envolve o vazamento de 2,7 bilhões de números de segurança social, registro similar ao CPF. O grupo cibercriminoso que reivindicou o ataque é o USDoD, conhecido por também invadir diversas empresas ao redor do mundo. Agora, uma investigação aponta o possível líder do grupo: ele se chama Luan e seria brasileiro.

Um relatório minucioso da CrowdStrike recebido pelo TecMundo via fonte anônima revela que o provável líder do grupo USDoD é um homem de 33 anos chamado Luan B.G. que mora em Minas Gerais, no Brasil.

Todas as informações relacionadas ao cibercriminoso já foram entregues para as autoridades. Entre elas, foi possível identificar registro fiscal, endereços de email, domínios registrados, endereços IP, contas de mídias sociais, número telefônico e cidade. Informações mais precisas não foram reveladas ao TecMundo para não expor completamente a identidade do atacante.

“Expor a identidade de indivíduos num relatório de inteligência apresenta riscos. Apesar de seu envolvimento em atividades cibernéticas maliciosas, aspectos da vida privada desses indivíduos — como membros da família, fotos pessoais e outras informações pessoais — merecem ser protegidas, a menos que sejam relevantes para a investigação”, pontua a CrowdStrike.

 

Imagem de perfil em redes sociais antigas de Luan

Fonte: img-fc

 

O cibercriminoso USDoD

O grupo USDoD surgiu nos últimos meses com reivindicações de ataques sobre diferentes empresas e institutos.

Além disso, o grupo afirmou que também teria acesso aos dados referentes às companhias norte-americanas de equipamentos militares Lockheed Martin e Raytheon.

O último ataque, que foi o mais veiculado, envolveu a empresa Jericho Inc (National Data Public), dos Estados Unidos. O incidente resultou no roubo de 2,9 bilhões de registros.

Totalizando 277 GB de dados, o pacote com as informações esteve à venda por US$ 3,5 milhões, o equivalente a R$ 19,7 milhões pela cotação do dia. Ele continha nomes completos, histórico de endereços de pelo menos três décadas e detalhes de pais, irmãos e outros parentes das pessoas inseridas na plataforma

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